Vasculogênese disfuncional em células-tronco derivadas do tecido adiposo de pacientes com lesão crônica da medula espinhal: implicações para terapia celular autóloga

Angiogênese. 10 de Outubro de 2025; 28(4):55. doi: 10.1007/s10456-025-10012-w.

RESUMO

O estudo recente de Santos-De-La-Mata et al. (Angiogênese 28(4): 482025, 2025) fornece evidências críticas de que as células-tronco derivadas do tecido adiposo (ASCs) de pacientes com lesão medular crônica (SCI) e feridas de pressão (PIs) apresentam um potencial vasculogênico significativamente prejudicado. Sua análise comparativa revelou déficits em funções pró-angiogênicas chave, incluindo proliferação reduzida, migração, formação de tubos e secreção de fator de crescimento endotelial vascular (VEGF) e fator de crescimento de hepatócitos (HGF) em ASCs derivadas de SCI/PI em comparação com controles saudáveis. Esses achados in vitro foram corroborados por uma capacidade diminuída de suportar a neovascularização em um ensaio de matriz de Matrigel in vivo. Essa disfunção celular destaca um mecanismo fundamental que contribui para a cicatrização refratária em feridas crônicas nessa população de pacientes e desafia criticamente a eficácia das terapias baseadas em ASC autólogas. Esta análise discute esses achados no contexto de microambientes inflamatórios crônicos e regulação epigenética, e explora estratégias potenciais para superar esse prejuízo, incluindo fontes celulares alo-gênicas e técnicas de pré-condicionamento para rejuvenescer células derivadas dos pacientes. O trabalho de Santos-De-La-Mata et al. estabelece uma base vital para desenvolver abordagens mais eficazes e personalizadas de medicina regenerativa para feridas crônicas complexas.

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PMID: 41071362 | DOI: 10.1007/s10456-025-10012-w

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