Transição de reconhecer para responder às necessidades de saúde bucal em transtornos alimentares: questões decorrentes de Gidlund et al., 2025

Revista de Transtornos Alimentares. 22 de dezembro de 2025; 13(1):287. doi: 10.1186/s40337-025-01481-x.

RESUMO

O estudo recente de Gidlund e colegas destaca as profundas necessidades não atendidas de cuidados dentários em pessoas com transtornos alimentares, ampliando trabalhos anteriores que mostravam que a saúde bucal pode permanecer como uma cicatriz visível muito tempo após a doença. Suas descobertas revelam como a vergonha, o estigma e as barreiras sistêmicas impedem cuidados oportunos, enquanto a reabilitação oral pode desempenhar um papel crucial na restauração da dignidade, esperança e identidade. O estudo fortalece o argumento de que as complicações dentárias não devem ser vistas como impactos secundários dos transtornos alimentares, mas sim como sintomas centrais que exigem cuidados oportunos, baseados em evidências e compassivos. Enfrentar esse desafio requer uma mudança do reconhecimento para a resposta. Isso inclui mudanças na prática clínica, onde abordagens de redução de danos e comunicação sensível são essenciais; nos sistemas de saúde e políticas, onde o acesso equitativo e os caminhos interdisciplinares devem ser estabelecidos; e na pesquisa, onde intervenções coproduzidas e estudos longitudinais podem fornecer a base de evidências que atualmente faltam. A saúde bucal não deve mais ser tratada como um segundo plano nos cuidados com transtornos alimentares, mas sim reconhecida como uma parte integral da recuperação.

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PMID: 41430729 | DOI: 10.1186/s40337-025-01481-x

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