Revista de Medicamentos Cardiovasculares. Out. 2025 28 de out. doi: 10.1007/s10557-025-07802-1. Online antes da publicação.
RESUMO
O estudo de Kimoto et al. investigou a relação entre síndrome metabólica (MetS) e incidência de câncer de mama em uma grande coorte japonesa com mais de um milhão de mulheres, revelando um padrão inesperado dependente da idade. Tanto a pré-MetS quanto a MetS estavam associadas a uma menor incidência de câncer de mama, especialmente em mulheres com menos de 50 anos, enquanto essa associação enfraquecia ou se revertia após os 60 anos de idade. Em nossa correspondência, discutimos explicações biológicas e metodológicas potenciais para essa paradoxo. Destacamos a importância da heterogeneidade nas definições de MetS (japonesa versus ATP III modificada), o papel do status menopausal além da idade cronológica, e possível confusão por comportamento de triagem e mortalidade cardiovascular competitiva. Enquanto a interpretação dos autores envolvendo ciclos anovulatórios e estrogênio derivado do tecido adiposo oferece um arcabouço mecanicista plausível, enfatizamos a necessidade de análises estratificadas pelo status menopausal real, medidas repetidas dos componentes de MetS e modelagem de riscos competitivos. No geral, os achados ressaltam a complexa interação modulada pela idade entre a desregulação metabólica e a carcinogênese mamária, reforçando a necessidade de avaliação de riscos específica para a menopausa e definições padronizadas de MetS em pesquisas futuras.
PMID: 41148525 | DOI: 10.1007/s10557-025-07802-1
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