Reduzindo a Lacuna de Gênero na Prevenção do Suicídio: Um Chamado para Intervenções Multimodais Responsivas à Idade

Revista de Enfermagem em Saúde Mental e Psiquiátrica. 11 de outubro de 2025. doi: 10.1111/jpm.70041. Publicado online antecipadamente.

RESUMO

CONTEXTUALIZAÇÃO: O suicídio é um problema de saúde pública duradouro e global, e evidências recentes demonstram uma diminuição na proporção de suicídios por sexo. Novas evidências sugerem que mudanças culturais, socioeconômicas, digitais e tecnológicas (por exemplo, isolamento digital, mudanças nas normas de gênero e urbanização) modificam a idealização e comportamento suicida. Ainda é menos provável que os homens busquem tratamento psiquiátrico (por razões relacionadas ao estigma cultural) no contexto do aumento do risco; e as jovens, por sua vez, experimentam vulnerabilidades convergentes que têm sido associadas a declínios na saúde mental e expectativas sociais.

OBJETIVO: Este artigo aborda a diferença de gênero na prevenção do suicídio chamando a atenção para áreas de cuidado negligenciadas e pedindo por intervenções multimodais clínicas, sociais e culturais integradas, apropriadas para a idade.

CONTEÚDO: Com base em estudos recentes, o artigo discute a necessidade urgente de contextualizar as tendências suicidas mais do que a disponibilidade de diagnóstico. Conceitos como baixa utilização dos serviços psiquiátricos, barreiras na utilização dos serviços e a necessidade de validação das experiências terapêuticas são discutidos especificamente. Um modelo de prevenção trisseccional, incluindo serviços clínicos, programas de alcance por pares e digitais, bem como um componente de psicoeducação culturalmente informado, é oferecido. Profissionais de saúde mental estão estrategicamente posicionados como intermediários-chave que podem conectar a saúde com a educação, o trabalho e a assistência familiar para criar um continuum integrado de cuidados.

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IMPLICAÇÕES: Nossa análise destaca que a prevenção bem-sucedida do suicídio precisa ser multifacetada e considerar especificidades de idade e gênero. A combinação de abordagens clínicas, baseadas na comunidade e digitais oferece potencial para aumentar o alcance, reduzir o estigma e promover o envolvimento em comunidades. Capacitar profissionais de saúde mental como coatores de linha de frente também agregará sustentabilidade e inculturação das ações dentro dos sistemas sociais.

CONCLUSÃO: Abordar a diferença de gênero em termos de prevenção do suicídio requer soluções criativas, sensíveis à cultura e ajustadas à idade. A integração da expertise clínica com redes de pares e colaboração interseccional tornará os esforços de prevenção do suicídio mais equitativos, eficazes e sustentáveis.

PMID: 41074543 | DOI: 10.1111/jpm.70041

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