Poligenicidade e APOE ε4 moldam a resposta à intervenção na deterioração cognitiva leve

Alzheimer Res Ther. 2025 dez 12; 17(1):262. doi: 10.1186/s13195-025-01907-3.

RESUMO

ANTECEDENTES: Intervenções multidomínio no estilo de vida têm mostrado eficácia na prevenção da demência, mas a identificação de grupos de alto risco mais propensos a se beneficiar permanece incerta.

MÉTODOS: Reavaliámos o estudo de intervenção multidomínio SUPERBRAIN-MEET em pacientes com comprometimento cognitivo leve (CCL), incorporando escores de risco poligênico (PRS) para doença de Alzheimer e status APOE ε4 usando o Índice Total da Bateria Repetível para a Avaliação do Estado Neuropsicológico (RBANS) como resultado primário.

RESULTADOS: Tanto os grupos de intervenção quanto de controle mostraram melhora cognitiva ao longo de 24 semanas, com maiores ganhos no grupo de intervenção. A eficácia relativa da intervenção (ERI) aumentou com o maior risco genético, sendo mais pronunciada entre os portadores de APOE ε4 e indivíduos com alto PRS. Quando ambos os fatores foram considerados em conjunto, os portadores de APOE ε4 com alto PRS apresentaram a maior ERI (β = 7,54, SE = 2,59, p = 0,005), impulsionada por uma melhoria marcadamente maior no grupo de intervenção. Os desfechos secundários não apresentaram resultados tão consistentes quanto o índice total do RBANS.

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DISCUSSÃO: Esses achados sugerem que indivíduos com CCL que são portadores de APOE ε4 com alto PRS podem se beneficiar mais de intervenções multidomínio. Esses resultados apoiam o uso complementar de PRS e status APOE para identificar subgrupos de alto risco mais propensos a se beneficiar de intervenções multidomínio.

REGISTRO DO ENSAIO: Identificador do ClinicalTrials.gov: NCT05023057. Registrado em 26 de agosto de 2021.

PMID: 41388319 | PMC: PMC12699802 | DOI: 10.1186/s13195-025-01907-3

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