Novas fronteiras em O-MFS: cirurgia omic-maxilofacial em direção a uma abordagem translacional para o cuidado do paciente

O artigo foi publicado em 18 de outubro de 2025 na revista Eur Arch Otorhinolaryngol.. RESUMO A integração das ciências ômicas na cirurgia maxilofacial marca um passo transformador em direção a um novo modelo de cuidado ao paciente personalizado e translacional. Avanços recentes em genômica, transcriptômica e epigenômica estão reformulando a compreensão e o manejo do carcinoma espinocelular de cabeça e pescoço (CECP), uma das malignidades mais desafiadoras na região maxilofacial devido à sua heterogeneidade biológica e prognóstico ruim. As ciências ômicas oferecem uma visão sem precedentes da paisagem molecular desses tumores, permitindo a identificação de biomarcadores específicos que preveem os resultados dos pacientes e orientam estratégias cirúrgicas personalizadas. Um estudo emblemático de Ribeiro et al. demonstrou o valor clínico de uma assinatura multigênica de nove genes capaz de distinguir pacientes com CECP com taxas de sobrevida marcadamente diferentes, independentemente do status de metástase. Essa assinatura integra alterações no número de cópias, perfis de expressão gênica e padrões de metilação ligados a processos celulares-chave como reparo de DNA, dinâmica citoesquelética e resposta imune. O conceito de Cirurgia Maxilofacial Ômica (CMO) vislumbra um futuro onde dados moleculares complementam critérios anatômicos, patológicos e funcionais para refinar o planejamento cirúrgico, a tomada de decisão intraoperatória e a vigilância pós-operatória. Apesar dos desafios relacionados à complexidade dos dados, validação clínica e custo, essa abordagem emergente promete revolucionar a oncologia maxilofacial ao permitir uma estratificação mais precisa dos pacientes e cuidados cirúrgicos verdadeiramente personalizados. PMID: 41109881 | DOI: 10.1007/s00405-025-09751-9

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