Nailhunting extremo: definição padronizada e resultados

Eur J Orthop Surg Traumatol. 2025 out 24;35(1):441. doi: 10.1007/s00590-025-04534-8.

RESUMO

OBJETIVOS: O objetivo deste estudo é duplo: (1) definir de forma confiável o conceito de fixação tibial extrema e (2) avaliar a viabilidade da fixação intramedular tibial quando a fratura se estende até a zona de travamento do parafuso da haste.

MÉTODOS: Desenho: Uma revisão retrospectiva.

AMBIENTE: Um único centro acadêmico composto por um hospital ortopédico especializado e um Centro de Trauma de Nível I. Critérios de Seleção de Pacientes: 543 pacientes que sofreram 555 fraturas de tíbia entre fevereiro de 2014 e janeiro de 2024 foram revisados por dois cirurgiões ortopédicos certificados. Os casos foram classificados como fixação extrema com base na fratura de tíbia dentro dos 25% mais proximais ou distais do osso, de modo que a fratura se estendia até a seção de parafuso de travamento da haste intramedular usada para tratar a fratura. Pacientes com placas periarticulares suplementares na tíbia foram excluídos. Medidas e Comparação de Resultados: Os dados coletados incluíram características dos pacientes, métricas hospitalares e resultados.

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RESULTADOS: Vinte e cinco fraturas de tíbia tratadas atenderam ao critério radiográfico. A coorte de HIM extremo tinha 45,8 anos, 72% do sexo feminino, com um IMC médio de 26,6. Mais da metade das fraturas resultou de lesões de alta energia e 40% eram abertas. Os pacientes foram hospitalizados, em média, por 92,8 h, e a taxa de readmissão em 90 dias foi de 8,0%. O tempo médio para permissão de carga de peso foi de 5,2 semanas pós-operatórias. Oito (32,0%) pacientes tiveram complicações: 12% desenvolveram infecção relacionada à fratura (IRF), 4% tiveram complicações de hardware e 20,0% desenvolveram não união que exigiu cirurgia. A taxa de reoperação por qualquer causa foi de 32,0%, e 28% dos pacientes apresentaram dor no joelho ou tornozelo após 6 meses ou mais. A taxa de má alinhamento foi de 8,0%, e o tempo médio para cicatrização radiográfica foi de 5,7 meses.

CONCLUSÃO: A fixação de tíbia é um tratamento eficaz para fraturas de tíbia extrema que se estendem até a superfície articular e o agrupamento de travamento em ambas as extremidades. A maioria dos pacientes submetidos à fixação tibial extrema se recuperou com alinhamento aceitável, mínimas complicações de cicatrização e alcançou união radiográfica em até 6 meses.

NÍVEL DE EVIDÊNCIA: III.

PMID:41136762 | DOI:10.1007/s00590-025-04534-8

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