O atual cenário geopolítico no Oriente Médio sugere uma crescente tendência de migração reversa, onde migrantes e refugiados podem ser gradualmente devolvidos aos seus países de origem. Esse retorno em larga escala, exemplificado pelo movimento de migrantes afegãos do Irã e do Paquistão e o potencial retorno de sírios, coloca uma pressão imensa nos sistemas de saúde de seus países de origem, os quais já enfrentam inúmeros desafios. Este manuscrito sintetiza a literatura até 30 de junho de 2025 e relatórios situacionais e de fluxo de agências primárias, incluindo atualizações de fronteira e flash da OIM, relatórios de situação de saúde de retornados da OMS-EMRO e atualizações de emergência do ACNUR, para documentar a onda de retorno de 2025 e seus impactos na saúde. O recente retorno em massa de milhares de migrantes afegãos do Irã em 2025 pode levar a uma crise. Impulsionados pelo processo de retorno e jornadas árduas, esses retornados enfrentam uma grave crise de saúde pública. Agravadas por doenças físicas como desnutrição, desidratação e infecções, estão presentes sequelas psicológicas incluindo ansiedade, depressão e transtorno de estresse pós-traumático. Esse influxo sobrecarrega o sistema de saúde já frágil e subfinanciado do Afeganistão, o qual luta com recursos e infraestrutura limitados. Portanto, durante a migração reversa e o retorno de migrantes, a atenção aos sistemas de saúde nos países de origem é tão crucial quanto foi durante a migração inicial. Ajuda médica internacional urgente e coordenada, suporte psicossocial e estratégias de prevenção de doenças são necessárias para lidar com essa crise.
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