Mielopatia aguda associada a células CAR-T: uma toxicidade neurológica rara, porém crítica, a ser reconhecida

Acta Neurol Belg. 2025 Dez 4. doi: 10.1007/s13760-025-02950-5. Online antes da impressão.

RESUMO

A terapia com células T receptoras do antígeno quimérico (CAR-T) melhorou significativamente os resultados em neoplasias hematológicas, mas pode levar a complicações neurológicas raras e graves além da síndrome de neurotoxicidade associada a células efetoras imunes (ICANS), como a mielopatia aguda. Relatamos o caso de uma mulher de 59 anos tratada com células CAR-T direcionadas contra CD19 para linfoma recidivante, que desenvolveu ICANS de grau IV seguido por uma apresentação clínica de mielite atribuída à terapia com células CAR-T após a exclusão de diagnósticos alternativos. O tratamento imunossupressor agressivo e os cuidados de suporte não conseguiram alcançar a recuperação neurológica. A paciente permaneceu dependente de ventilação devido a lesões na medula espinhal cervical e, por fim, veio a falecer após a transição para cuidados paliativos. Este caso destaca os desafios diagnósticos enfrentados por essa emergência médica em pacientes gravemente enfermos, uma vez que diversos fatores confundidores podem obscurecer os sinais precoces de envolvimento da medula espinhal no ambiente da UTI. A avaliação neurológica precoce e a gestão multidisciplinar são fundamentais. Este caso tem como objetivo conscientizar sobre essa complicação rara, porém dramática, na qual a pronta iniciação do tratamento pode prevenir sequelas a longo prazo.

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PMID: 41343013 | DOI: 10.1007/s13760-025-02950-5

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