Revista Oral Oncol. 2025 Set 19;170:107683. doi: 10.1016/j.oraloncology.2025.107683. Publicação online antecipada.
RESUMO
ANTECEDENTES: A reconstrução de defeitos orbitomaxilares requer um foco duplo nos resultados estéticos e funcionais. Isso envolve a restauração da simetria maxilofacial, garantindo o volume orbital adequado e protegendo estruturas neurovasculares críticas e anatomia adjacente. A reconstrução bem-sucedida tipicamente exige colaboração entre equipes de oftalmologia e cirurgia oral e maxilofacial. Métodos de reconstrução convencionais frequentemente utilizam malhas de titânio, retalhos de tecido mole e retalhos ósseos para tratar os defeitos. Nos últimos anos, avanços em biomateriais introduziram o polietereftalato de cetona como uma opção clínica inovadora, capitalizando em sua estabilidade e biocompatibilidade excepcionais. Simultaneamente, a maturação da tecnologia de impressão tridimensional possibilitou a realização de reconstruções altamente precisas.
APRESENTAÇÃO DO CASO: Uma paciente do sexo feminino, de 32 anos de idade, apresentou desconforto respiratório relacionado ao sono, dor ocular e lacrimejamento excessivo, conforme relatado subjetivamente. Estudos de imagem realizados na época confirmaram a recorrência do fibroma ameloblástico. No caso presente, alcançamos com sucesso uma reconstrução orbitomaxilar precisa usando implantes de polietereftalato de cetona impressos em três dimensões, específicos para o paciente, em conjunto com uma abordagem de equipe multidisciplinar.
CONCLUSÕES: Esta estratégia minimizou efetivamente a morbidade cirúrgica, ao mesmo tempo em que alcançou uma restauração satisfatória do contorno facial. As principais vantagens desta abordagem incluem a eliminação de um segundo local doador cirúrgico e a realização de uma restauração meticulosa do defeito.
PMID:40974870 | DOI:10.1016/j.oraloncology.2025.107683
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