Revista de Diagnóstico Microbiológico e Doenças Infecciosas. 22 de outubro de 2025;114(2):117164. doi: 10.1016/j.diagmicrobio.2025.117164. Publicação online antes da impressão.
RESUMO
Yurekturk et al. recentemente relataram a detecção molecular de protozoários intestinais e microsporídios em pacientes com HIV/AIDS na Turquia, identificando Blastocystis e microsporídios como os patógenos mais frequentes. Esses achados somam-se às evidências crescentes de que o padrão de infecções oportunistas intestinais na era da terapia antirretroviral está se deslocando além de Cryptosporidium. Tendências comparáveis em diversas regiões reforçam as limitações diagnósticas da microscopia tradicional e destacam a importância de ferramentas moleculares para a detecção de infecções mistas ou de baixa intensidade. Nesta carta, posicionamos os achados dos autores dentro da epidemiologia global em evolução das infecções entéricas associadas ao HIV, destacando como a vigilância molecular pode iluminar mudanças na distribuição de patógenos e na dinâmica da coinfecção. Propomos ainda que a integração da detecção molecular com o perfil imunológico, resposta antirretroviral e desfechos clínicos fortalecerá a precisão diagnóstica e informará estratégias de vigilância em saúde pública, especialmente em ambientes com recursos limitados.
PMID:41166939 | DOI:10.1016/j.diagmicrobio.2025.117164
Para ler a postagem completa, visite o original: Leia a Postagem Completa

Respostas