BMJ Pediatria Abrir. 29 de outubro de 2025; 9(1):e004066. doi: 10.1136/bmjpo-2025-004066.
RESUMO
A cólica infantil e a regurgitação são causas comuns e benignas de desconforto em bebês, frequentemente levando os cuidadores a fazer o bebê arrotar após as mamadas, apesar da limitada evidência científica de sua eficácia. Acredita-se amplamente que o arroto libera ar engolido, reduz a regurgitação e minimiza a cólica; no entanto, pesquisas atuais não apoiam seu benefício na prevenção da cólica. Neste relatório, resumimos as técnicas comuns de arroto, suas bases mecânicas e implicações para o cuidado com o bebê. Esta breve revisão destaca a falta de diretrizes padronizadas e ressalta a necessidade de estudos bem projetados para esclarecer o papel do arroto na prática neonatal moderna. O arroto após a alimentação é comumente aconselhado por prestadores de cuidados médicos, como pediatras, enfermeiros, parentes e sites de pais, embora a evidência científica da eficácia do arroto esteja ausente. Não há literatura sobre as várias técnicas de arroto e os benefícios associados a cada uma. A única literatura sobre a eficácia do arroto não demonstrou benefícios. O arroto é uma rotina amplamente praticada no cuidado com recém-nascidos, acreditando-se que libere ar engolido, reduza a regurgitação e minimize a cólica. Apesar de sua aplicação quase universal, a evidência científica que apoia a eficácia do arroto em bebês saudáveis de termo é limitada e contraditória. Os cuidadores empregam várias técnicas de arroto com base em tradições culturais, conselhos pediátricos e conhecimento experiencial, contudo não há consenso claro ou diretriz padronizada para recomendar um método sobre outro. Esta revisão tem como objetivo resumir e avaliar as técnicas de arroto comumente praticadas, examinando seus princípios mecânicos, considerações práticas e benefícios ou limitações potenciais para recém-nascidos e cuidadores.
PMID: 41167623 | DOI: 10.1136/bmjpo-2025-004066
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