J Orthop Surg Res. 2025 Out 21;20(1):903. doi: 10.1186/s13018-025-06329-3.
RESUMO
A deformidade em boutonniere do dedo, resultante de uma deformidade de flexão na articulação interfalângica proximal (IFP) e uma deformidade de extensão na articulação interfalângica distal, é uma condição bem documentada. No entanto, a associação entre alterações nas forças e lesões no mecanismo extensor que causa a progressão para uma deformidade em boutonniere continua sendo uma lacuna em nosso entendimento. Para preencher essa lacuna, adotamos uma abordagem única. Utilizamos um aparato especializado customizado para avaliar a extensão digital em oito mãos cadavéricas antes e depois de transectar o tendão central, fibras oblíquas e ligamento triangular. Essa abordagem inovadora nos permitiu desenvolver um modelo detalhado de elemento finito do dedo, fornecendo uma nova perspectiva sobre a biomecânica da deformidade em boutonniere. A precisão dos modelos foi validada quando previram com sucesso o comportamento do dedo sob cenários específicos. No estudo cadavérico, um teste de Elson positivo foi replicado ao tensionar o tendão extensor após a divisão do tendão central enquanto a IFP era mantida a 90 graus de flexão. A articulação distal, consequentemente, se estendeu. O modelo reproduziu essa extensão e previu com sucesso a extensão da articulação distal durante o teste de Elson, conforme observado no estudo cadavérico, validando assim suas capacidades preditivas. Essa validação bem-sucedida tranquiliza os leitores quanto à confiabilidade de nossa pesquisa.
PMID: 41121395 | DOI: 10.1186/s13018-025-06329-3
Para ler a postagem completa, visite o original: Leia a Postagem Completa

Respostas