“O dia em que o médico não existir, não existirá medicina”, diz Roberto Kalil sobre IA substituir médicos Durante o Roda Viva, o cardiologista falou sobre a medicina digital

Roda Viva desta segunda-feira (24) recebe o médico cardiologista Roberto Kalil Filho.

O entrevistado aparece frequentemente na mídia por cuidar de personalidades como Gilberto Gil e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Ele também é diretor do Centro de Cardiologia do Sírio-Libanês e professor titular do Departamento de Cardiopneumologia da Faculdade de Medicina da USP.

Durante o programa, Dr. Kalil discute a possibilidade de a Inteligência Artificial substituir médicos.

“Nenhum método de Inteligência Artificial ou algo semelhante substituirá o médico!”, afirma.
O médico explica que recursos como saúde digital, telemedicina e tecnologias relacionadas não surgiram para ocupar o espaço dos profissionais de medicina. Embora admita que não goste de realizar atendimentos virtuais, reconhece que são necessários em alguns casos.

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“Durante a pandemia, a telemedicina salvou milhares e milhares de vidas. No InCor (Instituto do Coração do Hospital das Clínicas), temos um setor de telemedicina que oferece suporte às UTIs. E as unidades que recebiam suporte do InCor apresentaram menor letalidade.”

O cardiologista destaca que a telemedicina não prejudicou a classe médica. Pelo contrário, mostrou-se fundamental em diversas situações, especialmente em análises de exames de imagem, que podem ser realizadas de forma mais rápida e, muitas vezes, mais assertiva.

“A Inteligência Artificial veio para ajudar. Ela está apenas começando na área médica e ainda tem um longo caminho a percorrer. Mas vai continuar auxiliando cada vez mais os médicos. Medicina é igual ao médico”, explica.

 

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