Genoma do Estilo de Vida. 2025 Dez 11:1-9. doi: 10.1159/000549691. Online antes da impressão.
RESUMO
O Índice de Massa Corporal (IMC) é uma ferramenta limitada para avaliar o risco metabólico, já que falha em capturar a heterogeneidade metabólica observada em fenótipos como a obesidade metabolicamente saudável (MHO) e o peso normal metabolicamente não saudável (MUNW). Este comentário avalia um estudo recente de Sierra-Ruelas et al., que investigou os efeitos dependentes do contexto de variantes genéticas da proteína desacoplante (UCP) na saúde cardiometabólica. O estudo estratificou uma coorte de 228 mulheres em quatro fenótipos metabólicos distintos para testar a hipótese de que o efeito patogênico de uma variante UCP é condicional ao estado metabólico do indivíduo. Sierra-Ruelas et al. identificaram que uma variante UCP1 estava associada a um aumento de cinco vezes no risco de hipercolesterolemia, mas apenas no grupo de peso normal metabolicamente não saudável, enquanto uma variante UCP2 foi associada a um aumento de três vezes no risco de obesidade abdominal exclusivamente no grupo de excesso de peso metabolicamente não saudável. A principal fortaleza do estudo é o seu inovador framework de estratificação, que representa um modelo robusto para futuras pesquisas em nutrição de precisão. Considerações metodológicas, incluindo tamanhos de amostra pequenos resultantes da estratificação e um design transversal, são discutidas, destacando a necessidade de validação futura em coortes longitudinais maiores e estudos mecanicistas para explorar interações gene-ambiente. Em última análise, este trabalho apoia uma mudança de paradigma em direção a uma abordagem mais integrada e personalizada para avaliar o risco genético, enfatizando que o impacto clínico de uma variante genética pode ser condicional ao ambiente metabólico mais amplo do indivíduo.
PMID: 41379727 | DOI: 10.1159/000549691
Para ler a postagem completa, visite o original: Leia a Postagem Completa

Respostas