Int J Equity Health. 2025 Dez 5; 24(1):339. doi: 10.1186/s12939-025-02723-9.
RESUMO
A situação geopolítica atual no Oriente Médio sugere uma tendência crescente de migração reversa, na qual migrantes e refugiados podem gradualmente voltar para seus países de origem. Esse retorno em larga escala, exemplificado pelo movimento de migrantes afegãos do Irã e do Paquistão e pelo potencial retorno de sírios, coloca uma pressão imensa nos sistemas de saúde de seus países nativos, que já enfrentam inúmeros desafios. Este manuscrito sintetiza a literatura até 30 de junho de 2025 e relatórios situacionais e de fluxo de agências primárias, incluindo atualizações de fronteira e flash da OIM, relatórios de situação de saúde de retornados da OMS-EMRO e atualizações de emergência do ACNUR, para documentar a onda de retorno de 2025 e seus impactos na saúde. O recente retorno em massa de milhares de migrantes afegãos do Irã em 2025 pode levar a uma crise. Impulsionados pelo processo de retorno e jornadas árduas, esses retornados enfrentam uma profunda crise de saúde pública. Agravadas por traumas psicológicos, como ansiedade, depressão e transtorno de estresse pós-traumático, as enfermidades físicas como desnutrição, desidratação e infecções são prevalentes. Esse influxo sobrecarrega o já frágil e subfinanciado sistema de saúde do Afeganistão, que luta com recursos e infraestrutura limitados. Portanto, durante a migração reversa e o retorno de migrantes, a atenção aos sistemas de saúde nos países de origem é tão crucial quanto durante a migração inicial. Ajuda médica internacional urgente e coordenada, apoio psicossocial e estratégias de prevenção de doenças são necessárias para enfrentar essa crise.
PMID: 41350886 | PMC: PMC12679719 | DOI: 10.1186/s12939-025-02723-9
Para ler a postagem completa, visite o original: Leia a Postagem Completa

Respostas