Estimulação Cerebral. 2025 Dez 2:102997. doi: 10.1016/j.brs.2025.102997. Publicado online antes da impressão.
RESUMO
OBJETIVO: A estimulação cerebral transcraniana por meio de ressonância magnética funcional (TMS-fMRI) intercalada avançou a compreensão da modulação de redes, mas é limitada a medidas hemodinâmicas. Apresentamos uma nova plataforma de TMS-MRS intercalada, usando hardware de RM padrão, para avaliar mudanças neuroquímicas em tempo real e demonstrar viabilidade em uma amostra clínica de pacientes com depressão resistente ao tratamento (TRD).
MÉTODOS: Nove participantes com TRD (idade média 47,3 ± 13,9 anos) passaram por TMS-MRS intercalado em um Siemens Prisma de 3T. Um voxel de 20 mm³ foi posicionado sobre alvos individualizados do dlPFC esquerdo. Espectros de ^1H-MRS foram adquiridos no início e durante a estimulação de explosão de 10 Hz. A qualidade espectral e as concentrações de metabólitos foram comparadas entre as condições.
RESULTADOS: A qualidade espectral foi preservada entre as condições (FWHM no início: 0,041 ± 0,005; ativo: 0,040 ± 0,005; p = 0,699) e a relação sinal-ruído permaneceu estável (início: 38,29 ± 5,38; ativo: 34,67 ± 9,12; p = 0,790). Dois metabólitos diferiram significativamente: alanina aumentou durante a estimulação (0,58 ± 0,16 vs. 0,46 ± 0,14; p = 0,031), enquanto NAA+NAAG diminuiu (9,07 ± 2,02 vs. 8,83 ± 0,99; p = 0,031). Análises exploratórias sugeriram associações entre metabólitos no início e induzidos pela estimulação (por exemplo, GSH, GABA, lactato) e melhoria clínica após a iTBS acelerada.
CONCLUSÃO: A TMS-MRS intercalada é viável com hardware de RM padrão em pacientes com TRD, possibilitando a detecção in vivo de mudanças neuroquímicas agudas durante a estimulação. Este método oferece uma nova abordagem para investigar o equilíbrio excitatório/inibitório, o metabolismo neuronal e os mecanismos de tratamento.
PMID: 41344553 | DOI: 10.1016/j.brs.2025.102997
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