Estudos. 2025 dez 4;26(1):561. doi: 10.1186/s13063-025-09358-9.
RESUMO
ANTES: O desenho cruzado randomizado de dois períodos pode ser vantajoso em relação ao desenho controlado randomizado de grupos paralelos com dois braços de estudo, apresentando maior poder estatístico e exigindo tamanhos de amostra menores. No entanto, uma suposição geral do desenho cruzado é que os participantes do estudo voltem ao seu estado basal estável após a retirada do tratamento experimental, imediatamente ou após um período de wash-out.
CORPO PRINCIPAL: Neste artigo, descrevemos um paradigma alternativo para o desenho cruzado, que parte do pressuposto de que os participantes não retornam ao seu estado basal após a interrupção do tratamento experimental — ou seja, um paradigma no qual um efeito residual persistente é antecipado e até desejado após a cessação da intervenção. Tal paradigma é apropriado, por exemplo, ao investigar intervenções de mudança de comportamento que visam estabelecer comportamentos de saúde duradouros por meio de educação ou aconselhamento ao paciente. Apresentamos cálculos de tamanho de amostra e simulações estatísticas para ilustrar que, sob este paradigma alternativo, o desenho cruzado randomizado ainda pode manter um poder maior do que o desenho controlado randomizado de grupos paralelos. As simulações estatísticas mostram que, sob suposições realistas de carry-over parcial ou total, o desenho cruzado pode manter igual ou maior poder do que o desenho de grupos paralelos, especialmente quando a heterogeneidade entre sujeitos não é negligenciável.
CONCLUSÃO: Os pesquisadores de ensaios clínicos podem considerar essa abordagem quando a natureza ou intenção do tratamento experimental é contrária à suposição de retorno ao basal.
PMID: 41345689 | DOI: 10.1186/s13063-025-09358-9
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