Calor extremo: como a poluição do ar agrava os efeitos na saúde
Em diversas regiões do mundo, as temporadas de calor se tornam cada vez mais longas e intensas. Em junho, Lahore, no Paquistão, registrou temperaturas de até 46°C, que se tornaram ainda mais insuportáveis devido à alta umidade. “Pacientes com exaustão térmica são extremamente comuns aqui”, afirma Muskan Fatima, docente do Rahbar Medical and Dental College. Os pacientes frequentemente relatam fraqueza, letargia, e febre, além de mencionarem possíveis deficiências de vitaminas. Entretanto, ao investigar suas histórias, muitas vezes revela-se que eles trabalham longas horas em cozinhas, sob o sol, ou em fábricas próximo a fontes de calor.
Além do calor e da umidade, Lahore enfrenta altos níveis de poluição provenientes do tráfego, indústrias e queimadas agrícolas. Migrantes de áreas rurais do Paquistão são particularmente vulneráveis à poeira na cidade, como explica Fatima. Eles podem desenvolver condições como bronquite ou asma, ou ter episódios mais frequentes de falta de ar devido a problemas pré-existentes. O uso de ar condicionado, já crítico, se torna ainda mais essencial para a saúde pública.
Fonte: bmjgroup.com – Calor extremo: como a poluição do ar agrava os efeitos na saúde

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