O Futuro da Maternidade? Examinando a Promessa e Complexidade dos Robôs de Gravidez na Saúde Reprodutiva

J Med Syst. 2025 Jan 13;49(1):4. doi: 10.1007/s10916-025-02147-6.

RESUMO

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Os avanços na tecnologia reprodutiva estão agora se aproximando de uma fronteira sem precedentes: o robô de gravidez, um útero artificial potencial capaz de carregar um feto desde a fertilização até o nascimento. Essa inovação, ao simular o ambiente uterino natural, poderia redefinir a gravidez e a paternidade, oferecendo benefícios transformadores para a saúde materna e infantil. O robô de gravidez promete caminhos mais seguros para indivíduos com riscos médicos, casais LGBTQ+ e pais solteiros, ao mesmo tempo que reduz os riscos de complicações como pré-eclâmpsia e parto prematuro. Ele se baseia nos fundamentos estabelecidos pelas tecnologias de reprodução assistida (ART), com o objetivo de tornar o processo mais acessível e inclusivo. No entanto, a introdução de tal tecnologia traz consigo questões éticas e sociais complexas, incluindo impactos potenciais no vínculo mãe-filho, papéis de gênero e normas sociais relacionadas à maternidade. Preocupações adicionais estão relacionadas ao acesso equitativo, uma vez que divisões socioeconômicas podem restringir essa tecnologia àqueles com recursos financeiros, e ao risco de oposição cultural e religiosa. Considerações legais, regulatórias e ambientais também devem ser abordadas para integrar responsavelmente essa tecnologia. Este artigo discute a promessa profunda e os desafios éticos dos robôs de gravidez, destacando a necessidade de implementação cuidadosa e diálogo colaborativo para garantir que a tecnologia, se realizada, possa beneficiar todas as facetas da sociedade e abrir caminho para um futuro mais inclusivo na saúde reprodutiva.

PMID:39804438 | DOI:10.1007/s10916-025-02147-6

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