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Uma variante germinativa do FLT3 na anemia aplástica.

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Por: National Center for Biotechnology Information

Biomark Res. 2025 Jan 7;13(1):4. doi: 10.1186/s40364-024-00717-3.

RESUMO

Variantes genéticas do tipo tirosina quinase 3 semelhante ao receptor de fator de crescimento macrofágico (FLT3) são frequentemente observadas em neoplasias mieloides de alto grau e são tipicamente mutações com ganho de função associadas a um fenótipo de doença proliferativa. Variantes inativadoras do FLT3 têm sido descritas com menos frequência em distúrbios autoimunes não malignos e são incomuns na anemia aplástica (AA). Neste estudo, relatamos, pela primeira vez ao nosso conhecimento, um caso incomum de uma variante germinativa com ganho de função do FLT3 em um paciente com AA grave tratado com sucesso com terapia imunossupressora. Embora uma possível ligação entre a sinalização do FLT3 desregulada e a autoimunidade tenha sido descrita e possa ser especulada no caso da AA, atualmente é desconhecido se uma conexão patogenética entre uma variante germinativa ativadora do FLT3 e AA realmente existe e se a mutação significa um risco vitalício de recorrência da doença e/ou evolução clonal. No entanto, o reconhecimento do gene FLT3 como sujeito não apenas a mutações somáticas, mas também germinativas, é o primeiro passo para investigar suas implicações funcionais. Estudos adicionais de combinações genótipo-fenótipo incomuns, como no caso apresentado, podem lançar luz sobre uma possível ligação patogenética.

PMID:39773519 | DOI:10.1186/s40364-024-00717-3