Relatório Analítico de Especialista em Dermatologia Forense: Uma Nova Fronteira da Medicina Forense
Por: National Center for Biotechnology Information
Especialistas em medicina forense auxiliam nas investigações de crimes. Os especialistas em medicina forense incluem antropólogos, analistas balísticos, entomologistas, odontologistas e osteólogos. Geralmente, esses especialistas não estão presentes na cena do crime; eles fornecem uma avaliação das evidências que lhes são enviadas. Após completarem sua avaliação das evidências, eles elaboram uma apresentação especializada de seus achados: um relatório analítico de especialista forense. O formato do relatório varia dependendo do especialista forense que o está escrevendo; contudo, existem certas seções obrigatórias que são incluídas: a cadeia de evidências, os métodos de avaliação de evidências, os resultados da avaliação das evidências e a discussão (incluindo a conclusão) do que as evidências demonstram. A dermatologia forense é um subcampo emergente da medicina. Os dermatologistas são especialistas na avaliação da pele, mucosa, cabelo e unhas. Estima-se que a demanda por dermatologia forense aumentará à medida que os indivíduos que atualmente avaliam as cenas de crime se conscientizarem do benefício potencial de consultar um dermatologista forense. Um relatório analítico ilustrativo hipotético de um especialista em dermatologia forense é apresentado. Assim como outros relatórios analíticos de especialistas forenses, o relatório analítico de especialistas em dermatologia forense possui quatro seções principais. A seção da cadeia de evidências é uma documentação cronológica que não apenas identifica o cuidado e controle protegidos das evidências, mas também a transferência das evidências para outra pessoa. A seção de métodos é uma apresentação abrangente da análise das evidências; ela compreende a maior parte de um relatório analítico. A seção de resultados fornece as informações obtidas após a avaliação das evidências; ela deve ser escrita em linguagem simples, para que seja facilmente compreendida não apenas pelos outros investigadores, mas também pelos membros da profissão jurídica (incluindo o juiz e os advogados) e pelos membros do júri. A seção de discussão inclui a opinião do dermatologista e deve ser um resumo dos achados da investigação que coloca a análise das evidências em contexto; ela pode incluir uma seção de conclusão e também deve ser escrita em linguagem simples. Dependendo das circunstâncias específicas do caso, o modelo do relatório analítico de especialista em dermatologia forense pode ser modificado pelo dermatologista que está elaborando seu relatório analítico. Em conclusão, um excelente relatório de especialista em dermatologia forense auxiliará tanto os outros investigadores quanto os membros do sistema jurídico – como os advogados, juiz e júri – envolvidos no caso. Além disso, quando o especialista em dermatologia forense testemunha como testemunha especialista em tribunal, o relatório será um ativo para o dermatologista.