E aí, você já está usando o ChatGPT para estudar?
Normalmente, quando o assunto inteligência artificial entra na roda de conversa, existem dois grupos: aqueles que são super empolgados com o assunto e já sabem de diversos sites com IAs diferentes, e aqueles que já conseguem ver a SkyNet se formando…
Apesar dos contragostos de alguns, elas já estão entre nós, e fechar os olhos para as novas mudanças geralmente não traz bons resultados.
Por isso, e já embarcando no tema “novidade”, trouxemos este artigo de opinião publicado na NEJM sobre os dilemas que as IAs estão criando no que diz respeito a educação médica.
Já parou para pensar em como as IAs podem alterar a forma como os estudantes pensam e praticam medicina?
Para se ter uma ideia, podemos relembrar um pouco o impacto que as tecnologias já tiveram na medicina:
- Invenção do estetoscópio no século 19: ajudou no desenvolvimento do melhor exame físico e da ideia do “médico detetive”!
- Explosão dos healthy wearables: relógios, pulseiras, celulares inteligentes que ajudam a expandir os registros mais variados do corpo e, por isso, ampliar a compreensão do paciente como um todo.
Como disse Lawrence Weed, o criador do prontuário eletrônico orientado para o problema:
“A forma como os médicos estruturam os dados, afeta a forma como pensam.”
Em frente a tantas mudanças proporcionadas pelas IAs, os educadores devem decidir entre lutar para as integrá-las o mais rápido possível na educação dos futuros médicos – ensinando-os a usá-las ao seu favor – ou deixar que forças externas que foquem no lucro e na eficiência operacional determinem como as IAs serão integradas?
Os estudantes de medicina (provavelmente você ou seu amigo) já estão utilizando as IAs para estudar. O ponto interessante de se pensar é como as faculdades devem avaliar a qualidade dos componentes curriculares que não surgiram diretamente da “mente humana”
- Será que as escolas médicas precisam já assumir a árdua tarefa de fornecer cursos de habilidades clínicas e raciocínio diagnóstico já aliados com as IAs?
E da mesma forma que temos acesso a elas, os pacientes também têm. Se já se usa o Google antes das consultas médicas, o que você acha que será do ChatGPT?
Os estudantes e médicos precisam estar confortáveis com essas ferramentas para lidar com o futuro recheado delas.
E aí, na sua faculdade esse assunto já é debatido ou, quem sabe, já existe treinamento para essas novas ferramentas?
O que você acha disso tudo? Compartilhe essa edição com seu amigo que adora esse tema. Vai dar uma boa conversa…
No mais, deixo um trecho da música “Como nossos pais”, de Belchior:
“É você que ama o passado e que não vê que o novo sempre vem…”
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